Como chegar à FPCEUP?

Rua do Dr. Manuel Pereira da Silva
4200-392 Porto

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Autocarro: 803 (Boavista), 3M (Av. Aliados), 204 (Foz), 300 (Hospital de S. João)




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Público-alvo

Profissionais e voluntários de organizações ligadas à incapacidade

Arquitectos

Enfermeiros

Fisioterapeutas

Terapeutas

Médicos

Psicólogos

Investigadores na área da incapacidade

Pessoas com incapacidade, familiares e dirigentes associativos da área da incapacidade

Carolyn Kagan (Manchester Metropolitan University)

Trabalha em projectos de participação comunitária em estreita colaboração com os habitantes locais. Interessa-se particularmente em encontrar formas criativas na avaliação de projectos comunitários e para facilitar a mudança de serviços e recursos humanos. Trabalha em projectos da comunidade, com pessoas com incapacidade, suas famílias e serviços, bem como com pessoas em situação de pobreza. Muito do seu trabalho é orientado para a acção, com projectos de longa duração e, nesse sentido, tem estado envolvida na implementação de novas formas de organização comunitária. Colaborou de forma muito próxima com colegas que trabalham na América Latina e na Austrália, envolvendo-se na condução de grupos de inúmeros projectos comunitários. Mais recentemente o seu trabalho tem envolvido a investigação nas Artes em iniciativas de saúde, no envolvimento em comunidades do ensino superior, na regeneração urbana e no desenvolvimento da prática intergeracional.

Interesses de Investigação

Artes para saúde e bem-estar

Avaliação de programas e construção da capacidade de avaliar

Marginalização social, participação e inclusão (particularmente em áreas como a incapacidade e a pobreza)

Regeneração urbana

Serviço humano e desenvolvimento comunitário

Envolvimento na comunidade universitária

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Works on participative community projects in partnership with local people. She is particularly interested in finding creative ways to evaluate community projects and to facilitate change in human services. She works on projects in the community, with disabled people and their families and services, and with people living in poverty. Much of his work is action oriented, with projects extending over several years, and she has been involved with the establishment of new forms of community organisation. She collaborated closely with colleagues working in Latin America and Australia, and sit on the steering groups of a number of community projects. Most recently her work has involved researching arts for health initiatives, HE-community engagement, urban regeneration and the development of intergenerational practice.

Research Interests

Arts for Health and Wellbeing

Programme Evaluation and Capacity Building for Evaluation

Social marginalisation, participation and inclusion (particularly disability and poverty)

Urban regeneration

Human service and community development

University-community engagement

Apresentação de posters

Os investigadores que queiram apresentar um poster deverão submeter um abstract (Máx: 200 palavras) com título, autores, instituição e e-mail de contacto, para o e-mail do simpósio até dia 8 de Outubro de 2010.

Informação para inscrições

As inscrições são feitas online em http://www.fpce.up.pt/inscricoes_incapacidade

Valor da inscrição: € 10
Jantar social: Valor a definir

Data limite para pagamento: 13 de Outubro

Formas de pagamento:
   - através de transferência bancária para o NIB 078101120000000774810
   - por cheque
        - à ordem da FPCEUP
        - enviado para: CIIE/FPCE-UP - Rua Dr. Manuel Pereira da Silva - 4200-392 Porto

Programa

Dia	14 Outubro
14h00-14h20	Sessão de abertura
14h00	Afixação dos pósters
14h30-15h30	Conferência Carolyn Kagan (Manchester Metropolitan University)
15h30-16h00	Coffee-break
16h00-18h15	Mesas redondas
18h20-19h30	Discussão dos pósters
19h30	Jantar

Dia	15 Outubro
10h00- 11h30	Mesas redondas
11h30-11h45	Coffee-break
11h45-12h30	Mesas redondas
12h30- 14h00	Almoço
14h00- 16h00	Discussão conjunta/ devolução dos resultados das mesas redondas
16h00-16h30	Sessão de encerramento

Mesas redondas e moderadores convidados

Mesas redondas	Moderador convidado
1.Discriminação, indiferença e mobilização	Conceição Nogueira (IE - UM)
2. Normalidade, normalização e diferença	Luís Roque (CERCI – Fafe)
3. Barreiras vs Design universal: gestão do espaço físico, comunicacional e cognitivo das pessoas incapacitadas	Paula Teles (Presidente da Comissão Técnica 177 (IPQ) - Acessibilidade Design Inclusivo)
4. Relações entre profissionais – familiares – pessoas incapacitadas: no sentido da autonomia e inclusão.	Ana Isabel Pinto (FPCE-UP)

O Simpósio Internacional In/capacidade e In/difença

Mudemos o foco do indivíduo deficiente para uma sociedade incapacitante e ainda incapaz de aceitar e adaptar-se a diferenças entre humanos. Vejamos assim a deficiência de outra perspectiva e chamemos-lhe outra coisa – incapacidade - de modo a distanciarmo-nos ainda mais de ideologias dominantes incapacitantes. E olhemos para a deficiência não como um défice individual e anormal mas como uma diferença corporal. E assim entremos em diálogo de modo a pensar e a actuar sobre a inclusão e a participação social, a anti-discriminação, a eliminação de barreiras arquitectónicas, comunicacionais, atitudinais, educacionais, vocacionais, legais e pessoais que existem quotidianamente nas vidas das pessoas incapacitadas. No sentido da justiça social, da promoção dos direitos de cidadania e do desenvolvimento da autonomia das pessoas incapacitadas.

Este simpósio tem como objectivo central a promoção do debate entre pessoas incapacitadas, profissionais e investigadores da área da incapacidade. Entendemos que a problematização destas questões não se refere somente às pessoas incapacitadas mas à sociedade portuguesa e, consequentemente, se exige o compromisso e a responsabilidade de todos os actores sociais na promoção da inclusão social efectiva das pessoas incapacitadas e na garantia do respeito pelos seus direitos.

Deste modo, pretende-se perceber o enquadramento de um modelo sociopolítico sobre a incapacidade em Portugal, tratando-se de temas como a acessibilidade e o design inclusivo, a discriminação e a mobilização para a acção, a diferença corporal e a diversidade em sociedade, as relações (in)capacitantes entre profissionais–familiares–pessoas incapacitadas, …. Tendo como objectivo último o encontro de conclusões e de propostas concretas de intervenção na comunidade das pessoas incapacitadas, nas organizações, nas instituições, no poder político e na sociedade, esperando-se que estas sejam relevantes na definição de futuros desenvolvimentos nas intervenções e políticas relativas à incapacidade, no sentido de uma sociedade inclusiva, pluralista e diversa.